🚚 mudanças
Às vezes, elas são necessárias. O processo delas pode demorar muito tempo, mas até chegar a temporada 2024 na MotoGP tudo estará assentado.
🛞 PADDOCK MOTOGP
🛞 MotoGP terá nova equipe após expulsão por uma temporada da RNF
Após os acontecimentos em Valência, quando ocorreu a última corrida do ano, definindo o bicampeonato de Pecco Bagnaia, a MotoGP não ficou parada. Muito nos bastidores foi mexido para a próxima temporada e por falar nela: está fechado o grid de equipes para o ano que vem.
Isso porque neste final de ano, a MotoGP surpreendeu ao punir a RNF para a sua exclusão no campeonato do próximo ano. O motivo foi simples: a equipe satélite foi impedida de participar da próxima temporada, pois cometeu “repetidas infrações e violações no Acordo de Participação”.
“O Comitê de Seleção da MotoGP, composto por membros da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), da IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida) e da Dorna Sports, decidiram não selecionar a equipe RNF para a temporada 2024 da MotoGP. Repetidas infrações e violações do Acordo de Participação, afetando a imagem publica da MotoGP, obrigaram essa decisão”, anunciou a MotoGP em nota.
- A RNF era equipe satélite da Aprilia e sua situação não era nada boa. Houve muitos rumores de que a CryptoData — maior acionista da equipe — não estava arcando com seus compromissos há meses. Para piorar, o fundador e acionista minoritário da RNF, Razlan Razali, saiu do comando da equipe, que apesar disso, negou qualquer problema financeiro. Muito estranho.
No ano passado, a campanha da RNF foi muito ruim na MotoGP. Contando com Miguel Oliveira e Raúl Fernández, a equipe satélite foi a oitava colocada no mundial de equipes, com 134 pontos, 519 a menos que a campeã Pramac.
Apesar da inesperada decisão da MotoGP, a Aprilia já tem definida a equipe que ficará no lugar da RNF. A substituta será a Trackhouse, que irá manter os antigos pilotos do time banido para este ano.
Essa nova equipe tem origem norte-americana e foi confirmada dias após o banimento da RNF. A Dorna, dona dos direitos comerciais da MotoGP e promotora do campeonato de motovelocidade confirmou em nota a substituta.
De acordo com o Grande Prêmio, a Trackhouse se define como uma “marca de entretenimento enraizada no esporte a motor”. Sua propriedade é do ex-piloto Justin Marks, com passagens pela Nascar, IMSA e tem o Rapper Pitbull como parceiro da equipe.
Por fim, essa definição da equipe foi o último movimento para concluir como será o grid do ano que vem. Anteriormente, Luca Marini saíra da VR46 para a LCR Honda e Fabio Di Giannantonio, que não teve o contrato renovado com a Gresini, foi para a equipe fundada por Valentino Rossi. Veja aqui o grid por completo do ano que vem.
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📝 Novo modelo de concessões é aprovado pela MotoGP: veja o que muda para 2024
Após várias reuniões com a Dorna, FIM (Federação Internacional de Motovelocidade) MSMA (Associação de Montadoras de Motocicletas) e IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida) e dirigentes das marcas atuantes no campeonato, a MotoGP mudou o seu modelo de concessões para o ano que vem.
Na tentativa de melhorar a competitividade do campeonato, o Mundial do ano que vem terá um sistema de concessões baseado num ranking que divide as fábricas em quatro categorias, de A a D. Cada uma ficará posicionada de acordo com a porcentagem de pontos delas no campeonato anterior.
Dessa maneira, o número de testes, pilotos para testes, quantidade de aparições como Wildcard, o número de motores, o congelamento ou não de peças, número de pneus disponíveis, isto é, tudo isso será regulado de acordo com o rendimento da equipe nos campeonatos anteriores.
Conforme o comunicado, as equipes aprovaram com muita facilidade a mudança. “A MotoGP atualizou o sistema de concessões na classe. A proposta foi revisada e aprovada unanimemente com a MSMA. Todas as fábricas deram seu apoio à proposta para o bem do campeonato”.
- A nota ainda explicou como funcionará este sistema: “As concessões serão calculadas em duas janelas. Uma vai do primeiro ao último evento da temporada. A outra será do primeiro evento depois do teste de verão até o teste de verão da temporada seguinte”, completou.
Assim, a equipe que tiver alcançado um aproveitamento de 85% dos pontos possíveis ou ultrapassar isso na temporada, terá menos pneus, além da exclusão dos pilotos titulares em testes e ter somente direito a uma única atualização aerodinâmica permitida. Ao mesmo tempo, se a equipe alcançar até 35%, a quantidade de pneus cedida será inversamente proporcional ao desempenho da equipe, bem como poder trocar mais motores durante a temporada, fazer mais testes com os titulares e entre outras vantagens. Veja como ficou a alteração por completo, por aqui.
🇪🇸 Mal entrou e está sentando na janela: Ducati colocou Marc Márquez para a lista de pilotos cotados para assumir equipe de fábrica em 2025
De acordo com o diretor-esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti, Marc Márquez mal pegou a Desmosedici da Gresini mas entrou na lista de pilotos cotados para assumir uma das motos de fábrica da equipe italiana no ano de 2025.
É bom lembrar que o ex-Repsol Honda estará pela Gresini no ano que vem. Ela é uma moto Ducati, porém defasada, com um ano de diferença da usada pela fábrica e equipes com a desmosedici atualizada, caso da Pramac, por exemplo.
Além disso, há um cenário pela frente que poderá se alterar muito a partir do ano que vem, a depender, lógico, do desempenho de cada piloto na próxima temporada.
Isso porque, muitos deles terão os contratos se encerrando no fim do próximo ano. Dos 22 pilotos do grid, somente três estarão com um futuro mais bem definido e sem muita pressão. Caso de Brad Binder, que tem um contrato longo até 2026 com a KTM, Luca Marini, que assinou por dois anos na Honda, mesmo caso de Zarco com a LCR.
Conforme Ciabatti, a inclusão de Márquez é sempre considerada, mas não pode estar na mesa um salário milionário. Nos testes de pós-temporada, Márquez ficou na quarta colocação, poucos décimos atrás de Maverick Viñales, da Aprilia, líder do dia.
“Como nós ainda não definimos os pilotos para 2025, diria sem nenhum problema que Marc será um dos candidatos para a equipe oficial. Obviamente, existe um aspecto importante para sublinhar, que é, de um ponto de vista econômico, não estamos mais naquele período pré-Covid, onde um piloto como ele poderia ganhar salários super milionários”, disse.
Para finalizar, o diretor da Ducati admitiu que preocupa a ideia de perder pilotos que não sejam aproveitados numa moto de fábrica sejam perdidos para outras equipes. “O risco existe” — admitiu e foi além —”nós estamos bem cientes disso. Acho que, por exemplo, [Jorge] Martín. Um talento como ele, se não foi para a equipe oficial, poderia certamente atrair o interesse de outras fábricas. Mas ele não é o único”, finalizou.
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Enquanto você está nos boxes para fazer as trocas dos pneus, veja o que mais pintou de novidade no mundo da motovelocidade
🇺🇸 Tão assanhados eles. Trackhouse estende acordo, mas pressiona Aprilia e quer moto de fábrica já para 2024.
🛰️ Nova equipe? KTM admite intenção de ter nova equipe satélite na MotoGP em 2025: “Cenário ideal”.
🏍️ Nova corrida? MotoGP avalia segunda corrida nos EUA em futuro próximo: “É um mercado valioso”.
👀 Esse final de filme está parecido com o da Honda. Quartararo diz que Yamaha tem “tempo muito curto” para convencê-lo a renovar.
🤮 Que feio. Martín usa termo homofóbico em participação em programa de TV na Espanha.
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Publicado originalmente em https://br.grid.racing/em 14 de dezembro de 2023